PLACA SÃO JOSÉ EXTERNO
A igreja São José foi construída para marcar dois centenários, como se lê na placa de bronze, engastada no muro frontal, abaixo da estátua de São José. A tradução do texto latino da placa é “Ao Deus onipotente e misericordioso, bem como a São José, esposo da Virgem e Mãe de Deus, preclaro padroeiro da Comunidade Católica Alemã desta cidade, foi construído este templo e solenemente aberto no ano de 1924, para dupla memória do Centenário da libertação do povo brasileiro da dominação estrangeira e da chegada dos primeiros imigrantes alemães ao Rio Grande do Sul.

PLACA COMEMORATIVA À IMIGRAÇÃO ALEMÃ NO RS
A placa que marca o centenário da imigração alemã foi projetada e desenhada por José Lutzenberger. A cena é a dos imigrantes chegando à nova terra, com um grupo que os recepciona ao alto de uma elevação. As pessoas vistas nesta obra possuem as fisionomias da então “Comissão de Construção” da Igreja São José. São elas, da esquerda para a direita: José Lutzenberger (1); Franz Metzler (2); Alberto Bins (3); João Alfredo Mayer (4); Hugo Metzler (5); Aloys Friederichs (6); Mathias Flach Fº (7); Antônio Bard (8); Padre Leonardo Müller (9), capelão na época da construção; e Alfredo Clemente Pinto (10), à direita, como gaúcho, dando as boas-vindas.

PLACA SAUDANDO CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
A placa que marca o centenário da emancipação política do Brasil tem uma concepção mais simples, com Dom Pedro I dominando a cena durante seu grito de “Independência ou Morte!”. Também projetada e desenhada por Lutzenberger, repete um recurso comum nas obras do alemão, que é a de introduzir algum elemento regional. No caso, o cavaleiro à esquerda, em primeiro plano, veste o que sugere ser um pala.

PORTA PRINCIPAL
Na entrada principal da Igreja São José, o arquiteto José Lutzenberger projetou uma porta de madeira de lei, executada pelo artista Henrique Germano Rüdiger, de Porto Alegre. Sobre a Porta Principal, existe um painel com dois Anjos simétricos e um relicário central, com ramos de rosa na base e no entorno do arco. Em 1995, foi feita uma nova pintura sobre a original, que estaria em péssimo estado de conservação. Em 2010, a pedido da administração da Comunidade, foi procedido um restauro. Retirou-se a tinta acrílica que cobria a pintura original, que foi recuperada tendo por referência registros fotográficos anteriores à repintura. O trabalho foi realizado pela empresa Restauratus.

“Última Ceia”
Na parte superior da porta, aparece “A Última Ceia” pintada por Da Vinci.

Quadrados com os quatro evangelistas
Nas duas folhas móveis da porta estão os quatro símbolos e os nomes dos quatro evangelistas Mateus, João, Lucas e Marcos.
Em cima, à esquerda, aparece São Mateus. Mateus é representado pela “Figura humana” porque ele inicia seu evangelho apresentando as raízes humanas de Jesus, em sua genealogia (Mt 1,1-17). Mateus também fala do “Filho do homem, vindo em sua glória” (Mt 25,31)
Em cima, à direita, aparece São João. João é representado pela “águia” porque penetrou mais fundo no mistério da pessoa divina de Jesus, começando o seu evangelho com um Prólogo, no qual fala de quem era Jesus, antes de vir ao mundo. “No princípio era o Verbo” (Jo 1,1). Enquanto os três sinóticos (Mt, Mc e Lc) fazem “pinturas” de Jesus, João faz “radiografia” dele, penetrando com seu olhar de águia nas profundezas do mistério divino de Jesus.

Quadrados com os quatro evangelistas
Nas duas folhas móveis da porta estão os quatro símbolos e os nomes dos quatro evangelistas Mateus, João, Lucas e Marcos.
Embaixo à esquerda, aparece São Lucas. Lucas é representado pelo “touro’’ porque seu evangelho inicia com o sacrifício de Zacarias, acostumado a oferecer sacrifícios de touros (Lc 1,8-10). Das costas do touro saem as asas estilizadas.
Embaixo à direita, aparece São Marcos. Marcos é representado pelo “leão” porque seu evangelho se inicia com João Batista, citando as palavras de Isaias (40,30), “voz do que clama no deserto” (Mc1,3), sendo o deserto considerado o habitat do leão. Também é lembrado que, com a vinda de Jesus, começa o tempo da paz messiânica, passeando terneiro e leão juntos, comendo capim. Das costas do leão, também saem as asas estilizadas.

BATISTÉRIO, COM VITRAL DE SANTO INÁCIO E ESTÁTUA DE SÃO JOÃO BATISTA E NOSSA SENHORA
O Batistério é como uma capela à parte. Projetado por Lutzenberger de acordo com a simbologia dos primeiros tempos do Cristianismo, este octógono representa os sete dias da criação do mundo e mais o oitavo dia da ressurreição de Cristo, a cuja semelhança o batizando “renasce” para uma vida nova - a vida divina. Destaca-se o vitral de São João Batista, na parede lateral do Batistério.

PIA PARA BENZER - SÃO PAULO
São Paulo, segura numa mão o livro, contendo as 13 Epístolas atribuídas a ele. Na mão direita aparece a espada, alusão à sua morte por decapitação. De acordo com a tradição cristã, São Paulo foi decapitado no ano 64 durante o reinado do imperador Nero. Na condição de cidadão romano, não poderia ser crucificado. Não é raro as imagens religiosas trazerem os mártires com o objeto com o qual foram mortos nas mãos.

PIA PARA BENZER - SÃO PEDRO
São Pedro, considerado o Guardião do Céu, segura numa mão duas grandes chaves, alusivas à palavra de Jesus: “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.” Na outra mão, aquele que é considerado o primeiro Papa pela Igreja Católica segura um livro, aludindo às duas Epístolas atribuídas a ele.

SALA DE APOIO
Vitral de São Vicente - Nascido Vicente de Paulo, em 1581, na Fran- ça, São Vicente de Paulo é conhecido pela evangelização dos camponeses e pela assistência espiritual que prestava aos menos favorecidos. São Vicente definiu condutas em suas visitas aos pobres e doentes que evitassem expô-los, colocando-se antes como um deles, e não como superior. Pinturas na parede - Na parede à esquerda de quem entra, há duas pinturas recuperadas de ensaios representando José e Maria, pintados na época da execução dos murais, em 1946. Em 13 de dezembro de 1995, em visita à Igreja São José, o pintor e restaurador Ernesto Frederico Scheffel surpreendeu-se ao ver as pinturas, que tinham sido feitas por ele quando era aluno de Lutzenberger. Foi a oportunidade de, 49 anos depois, assinar a pintura de José.

SANTOS MÁRTIRES 10 RIO-GRANDENSES
Essa pintura alude ao martírio dos padres jesuítas Roque González, João de Castillo e Afonso Rodrigues. O trio colocou-se a serviço da conversão ao Cristianismo de tribos guaranis do Cone Sul, ajudando a organizar missões e reduções. Os padres pereceram na Redução de Caaró, hoje município de Caibaté (RS), em 15 de novembro de 1628. Foram vítimas de indígenas rebeldes.

SANTO SEPULCRO DO SENHOR MORTO
Uma das peças com mais impacto da Igreja São José é o Santo Sepulcro do Senhor Morto. A figura do Senhor Morto é guarnecida por dois anjos e se aninha dentro da urna envidraçada. Detalhes como unhas e gotas de sangue impressionam.

VITRAL DE SÃO SEBASTIÃO
São Sebastião chegou a ser Capitão da Guarda Pretoriana de Roma. Ao mesmo tempo que cumpria suas obrigações militares, confortava os cristãos e negava-se a participar de seus martírios. Ao ser revelado como cristão, negou-se a renunciar à fé e foi flechado como castigo. Essa imagem aparece no vitral. Sebastião sobreviveria a essa execução, sendo finalmente morto e jogado em um poço. É conhecido por ter servido a dois exércitos: de Roma e de Cristo. Vitral doado por Sebastião Ruschel.

VITRAL DE SÃO CONRADO
São Conrado era um nobre apaixonado por caça. Numa de suas expedições, decidiu atear fogo a uma floresta para acuar a caça, mas o incêndio saiu do controle. Quando a cidade condenou à morte injustamente um homem pelo fogaréu, Conrado se acusou. Ele e sua mulher foram à miséria para pagar a multa pelo incêndio, e decidiram voltar-se à fé. Mural doado pela família Erne.

VITRAL DE SANTA CATARINA

Catarina nasceu em Alexandria e se converteu ao Cristianismo na adolescência. Ao tentar convencer o Imperador romano Maximino Daia de não perseguir os cristãos, foi confrontada com vários mestres, a quem acabou por converter à sua fé. Incapaz de dobrar a Catarina, o imperador a condenou à morte. Teria morrido decapitada aos 18 anos. Doa- ção da família Erne.

ESTÁTUA DE SÃO FRANCISCO

ESTÁTUA DE SANTA TERESINHA DE LISIEUX

VITRAL DE SÃO FRANCISCO

Francisco nasceu em Assis, de uma próspera família de comerciantes. Depois de uma fase de conflito pessoal, decidiu abandonar suas posses e seguir uma vida devotada a Deus e pautada pela pobreza, pelas orações e pelo amor à Natureza e aos desalentados. O vitral foi doado pelas Freiras Franciscanas

ALTAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

O Altar lateral do lado esquerdo da Igreja São José é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. Como no caso de seu duplo do lado direito, daí dedicado ao Puríssimo Coração de Maria, é formado por arcos redondos e sucessivos, a evidenciar a sua fonte de devoção. Deve-se observar que ele é construído em tons de vermelho, numa alusão ao Drama da Paixão.

PÚLPITO

Peça fundamental especialmente nos tempos em que não existia aparelhagem de som nas igrejas, o púlpito da Igreja São José se destaca pela sua eficiência acústica e pela integração às formas da nave central. A boa emissão sonora é garantida pela coluna da nave e pelo disco que encima o púlpito. Num recurso que garante leveza, a escada do púlpito não é presa à coluna. Medidas e posição do púlpito atendem aos requisitos técnicos mais exigentes. E o aspecto estético é valorizado por entalhes e frisos

A CELEBRAÇÃO DO MATRIMÔNIO DE JOSÉ E MARIA

O primeiro mural à esquerda de quem acessa a nave central celebra o matrimô- nio de José e Maria. O centro da cena é o anel de noivado e o patriarca que celebra a cerimônia. Um sentido de equilíbrio e complementariedade impregna o mural. Em recurso utilizado para correção ótica, as figuras são alongadas para que, quando observadas de um ponto de vista abaixo, pareçam proporcionais.

ADORAÇÃO DOS REIS MAGOS

Adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos. E Lutzenberger novamente enxerta elementos regionais. No céu noturno se destacam, à esquerda, a Constelação de Escorpião e, à direita, o Cruzeiro do Sul. Ambas, constela- ções próprias do Hemisfério Sul. Ao fundo, um homem com cavalo. À direita, três figuras que remetem a traços indígenas. Como no mural da Adoração dos Pastores, Maria e Jesus Cristo são o centro, a luz, o foco da cena, que se desenvolve em clima de oferenda e reverência.

FUGA DA FAMÍLIA PARA O EGITO

Desta vez, quem domina o quadro é José, cumprindo sua missão de proteger a Sagrada Família. Ele está ao centro, avançando ao encontro do observador, tendo às suas costas Maria e o pequeno Jesus na marcha para o Egito. É certo que o trio é ladeado por dois anjos protetores, mas a dramaticidade da cena é garantida por uma serpente e pelo que parece uma hiena, além de elementos que aludem à Terra dos Faraós. Uma imagem de perigo mas, acima de tudo, convicção de que os obstáculos serão superados.

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A SAGRADA FAMÍLIA NA CASA DE NAZARÉ

Este mural humaniza a figura de Cristo. Exibe uma cena doméstica com três ações. Na área central, José estende uma fatia de pão ao Menino Jesus, que está descalço, provavelmente na pausa de alguma brincadeira. À direita, Maria entra trazendo uma travessa, ladeada por pombos esperançosos de alguma migalha. À esquerda, surge um personagem que alude a traços gaúchos, sugerindo uma atitude de expectativa.

A MORTE DE SÃO JOSÉ

São José é conhecido como o Padroeiro da Boa Morte. Esse título ganha imagem neste mural, em que ele aparece ladeado por Jesus e por Maria, conformado e feliz de alcançar a Vida Eterna. Na imagem, pombos ilustram essa paz, e lírios novamente evocam a pureza do coração de José. À esquerda, um anjo lhe estende uma coroa, como a lhe garantir um lugar destacado no Céu, reconhecendo que José cumpriu sua missão de proteger o Menino Jesus e sua mãe.

SANTO INÁCIO DE LOYOLA E SEUS COMPANHEIROS

A pintura remete à fundação da Companhia de Jesus. Em 15 de agosto de 1534, Inácio de Loyola, mais o francês Pedro Fabro, os espanhóis Francisco Xavier, Alfonso Salmerón, Diego Laynez e Nicolau de Bobadilla e o português Simão Rodrigues encontraram-se na Capela dos Mártires, na colina de Montmartre, em Paris, e fundaram a ordem.

VITRAL DE SÃO LEONARDO

Leonardo, por ser descendente de uma linhagem de reis francos, poderia ocupar postos de destaque na nobreza, mas renunciou a tudo para devotar-se a Deus. Dedicou-se a uma vida de fé e a um trabalho de conversão junto a prisioneiros. Hoje é considerado o Patrono dos Presos e das Parturientes. O vitral foi doado por Alberto Bins.

VITRAL DE SANTA AUGUSTA

Augusta assumiu a fé cristã em segredo, já que seu pai era Matruco, um líder pagão. Ao ser descoberta por espiões, seu pai mandou retirar-lhe os dentes. Como Catarina não abjurou de sua fé, o pai mandou-lhe decapitar. Doa- ção “em memória de...” [ilegível]

VITRAL SANTO ANTÔNIO

Como frade, Santo Antônio viajou por toda a Europa e Marrocos durante o século 13 fazendo trabalho missionário. No Brasil é conhecido como “Santo Casamenteiro”, talvez porque em algumas biografias se afirme que ele foi frontalmente contrário aos casamentos arranjados de sua época. Era um grande orador, e seus sermões impressionavam até aos não- -cristãos. Doação Alb. Raabe.

ESTÁTUA DE SANTO EXPEDITO

Santo Expedito teria sido um militar romano, encarregado de proteger o Império das invasões dos bárbaros. Sendo cristão, como a maioria de seus subordinados, todos nativos da Armênia, teria sido condenado durante as perseguições de Diocleciano no ano 303. Foi martirizado e, por fim, decapitado com espada por recusar-se a adorar os deuses pagãos. É conhecido como o Santo das Causas Urgentes.

ESTÁTUA DE ANJO DA GUARDA E MENINO

SANTA ANA

Santa Ana é padroeira das avós e das mulheres com dificuldade de engravidar. Ela é a mãe da Virgem Maria e avó de Jesus. Teve dificuldades para engravidar, mas nunca perdeu a fé. Um anjo, quando Ana já estava avançada em anos, a avisou que suas preces tinham sido atendidas, e nasceu Maria. No vitral, Ana aparece com um pergaminho, remetendo à educação que deu à filha. E a própria Maria aparece do lado direito. Doação da família Metzler.

ALTAR PURÍSSIMO CORAÇÃO DE MARIA

Se no Altar do Sagrado Coração de Jesus ressalta-se o vermelho, no caso do Altar do Sagrado Coração de Maria uma delicada cor azul dá o tom geral. Outro detalhe diferencia os dois altares: no Sagrado Coração de Jesus, há estrelas acompanhando os círculos. No Puríssimo Coração de Maria são rosas. Importante notar que em algumas ocasiões esses dois altares servem também para que sejam rezadas missas.

A ANUNCIAÇÃO DO ANJO À VIRGEM MARIA

Este mural ilustra a revelação a Maria de que será mãe do Salvador. Ela está no centro da cena, assumindo uma posição de aceitação e encantamento com a boa-nova que lhe é trazida pelo Anjo que surge à esquerda. A presença no mural de seu futuro marido, José, é garantida pela inserção de dois arranjos de lírios, que em sua cor branca refletem a pureza de coração.

A ADORAÇÃO DOS PASTORES AO MENINO JESUS

A noite desce sobre Belém, enquanto humildes pastores homenageiam o Messias. As figuras de Cristo e sua mãe irradiam luz desde o centro da cena. Os coadjuvantes são crianças oferecendo flores, um pastor e sua ovelha, um velho e um jovem. À direita, um gaúcho e um homem de chapéu, em quem alguns percebem semelhança com José Lutzenberger. Acima dos murais, a citação em latim: “ET VERBUM CARO FACTUM EST ET HABITAVIT IN NOBIS” Jo 1.14, que pode ser traduzida como “E o verbo se fez carne e habitou entre nós”.

ENCONTRO DO MENINO JESUS NO TEMPLO

Nessa passagem das escrituras, José e Maria procuram ansiosamente seu filho até que o encontram no Templo, em Jerusalém, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas. No quadro, Jesus é o centro, explicitando que dele vem a sabedoria. À direita, os pais, alarmados depois de um desaparecimento de três dias, reencontram seu filho. À esquerda, a presença de um jovem e de um ancião pode receber a interpretação de que os conhecimentos de Jesus desconhecem gerações.

DESCIMENTO DE JESUS DA CRUZ

No centro do painel Descimento de Jesus da Cruz, o Messias é amparado por Maria. A seus pés, a coroa de espinhos e o martelo usado na crucificação. À direita, Maria Madalena, e à esquerda, José de Arimatéia. Próximo, à esquerda, o soldado romano que se converte durante a crucificação, e que se torna São Longuinho. Ao fundo, em detalhes, o rosto de Judas Iscariotes. O tom é de contrição e imobilidade, com exceção de duas figuras que se deslocam à direita, tentando se afastar da cena.

ASSUNÇÃO DE MARIA

A estrutura do painel Assunção de Maria nos conduz a uma atitude de elevação. Maria, preservada desde a concepção do Pecado Original, completa o curso de sua vida terrena e sobe aos céus. Ela está ladeada pelos 12 Apóstolos, em atitude de reverência. Numa imagem já utilizada em outros murais por José Lutzenberger, há lírios brancos aludindo à pureza de Maria.

PAINEL DE 9 VITRAIS

Representam figuras religiosas com instrumentos musicais. Ao centro, Santa Cecilia ladeada por anjos.

ESTÁTUA DE SANTO INÁCIO DE LOYOLA

Nascido em uma família nobre espanhola, desde cedo demonstrou destreza nas artes militares. Ferido na perna em uma batalha, converteu-se durante a convalescença. Em Paris, em 1534, junto à Francisco Xavier e outros companheiros, fundou a Companhia de Jesus. É considerado o santo do discernimento dos espíritos. Foi declarado Padroeiro de Todos os Retiros Espirituais pelo Papa Pio XI em 1922.

VITRAL EUCARISTIA

Doação da família Erne.

VITRAL DE SANTA ISABEL DA 41 TURÍNGIA (SANTA ELISABETH)

Isabel da Turíngia, também conhecida por Isabel da Hungria. Casou-se com o Duque Luís da Turíngia, e viveram um casamento feliz. Isabel seguia praticando a caridade e vivendo uma vida de fé, apesar do ambiente palaciano. Com a morte do marido, foi expulsa do palácio pelos parentes de seu marido. Depois recuperou suas posses, empregando parte delas na caridade. Entrou para a Ordem Terceira de São Francisco. Doação Apostolado Feminino (Frauen Apostolat).

ALTAR PRINCIPAL

Estátua de São José - Homem justo, carpinteiro em Nazaré, José foi escolhido por Deus para ser esposo de Maria e pai de Jesus. Da linhagem de Davi, firmado na fé, José acolhe o anúncio do anjo e põe a vida a serviço do projeto de Deus. De profunda vida interior e pai amoroso, agiu com prudência e determinação nos momentos graves da vida da Sagrada Famí- lia. O escultor alemão Alfred Adloff esculpiu essa bela estátua de São José com o menino Jesus nos braços, em mármore de Carrara. Ela é peça central do Altar, também em mármore, da igreja São José.

VITRAL DE SÃO BONIFÁCIO

São Bonifácio é chamado Apóstolo da Alemanha. Em esforço de conversão na Europa Central, Bonifácio defrontou-se com pagãos que veneravam um enorme carvalho. Para mostrar o poder de Cristo, abateu com um machado o carvalho sagrado, e converteu os pagãos. No vitral, Bonifácio empunha a cruz de missionário e apoia o pé esquerdo sobre o cepo do carvalho, aparecendo o machado com que o derrubou. Representa o triunfo do Cristianismo sobre o paganismo. Anos depois, um grupo de pagãos matou o missionário com um golpe de machado. Doação da Família Fragenberg.

VITRAL EUCARISTIA

Doação Cl... Matte

ESTÁTUA DE SÃO LUIZ GONZAGA

Filho de um príncipe italiano, São Luiz Gonzaga estava destinado a ser militar e nobre. Mas, aos 14 anos, surpreendeu sua família ao renunciar a suas posses e ingressar na Companhia de Jesus. Ao ajudar vítimas do tifo em Roma, contraiu a doença e faleceu em 1591. São Luís Gonzaga é o padroeiro da juventude e dos estudantes. São João Paulo II o nomeou, em 1991, padroeiro dos pacientes de AIDS.

PAINEL DE 9 VITRAIS

Os vitrais representam São Luiz Gonzaga, Santo Inácio de Loyola e São Pedro Canisio, todos santos jesuítas (doações da Família Daudt).

CRUZ SUSPENSA

O Crucifixo tem as dimensões de 3,50 X 2,40 metros. A autoria dessa impressionante peça de madeira é atribuída a André Arjonas, diretor artístico da oficina de decoração de Jacob Aloys Friedrichs.É possível ver quatro medalhões de bronze representando anjos em adoração a Cristo. A peça foi doada em 1927 por João Antônio da Rosa Filho e Ercília Santos Netto da Rosa. O casal também doou à Igreja a Via Sacra.